Com frequência, me perguntam: será que o planejamento estratégico também funciona para uma empresa de médio porte?
Minha resposta é simples: funciona, sim. E mais do que isso, pode ser um divisor de águas para empresas que querem crescer com consistência.
No mercado de lubrificantes, isso fica ainda mais evidente. O Brasil é o sexto maior mercado do mundo e tende a ganhar relevância nos próximos anos, justamente porque deve passar por uma eletrificação mais lenta. Mas também é um dos mercados mais competitivos do planeta. Segundo a ANP, temos cerca de 200 empresas atuando como produtoras ou importadoras de lubrificantes acabados, e a maioria delas são pequenas ou médias.
Nesse cenário, o desafio não é só crescer. É crescer com margem, com governança e com visão de futuro. E aí entra o planejamento estratégico. Não como um documento engavetado, mas como ferramenta real de tomada de decisão.
Muitas vezes, isso passa por escolhas difíceis: renovar o modelo atual ou reformular o negócio? Seguir adiante com o que se tem, ou abrir novas frentes? Essas decisões não precisam ser feitas no escuro. Com método, dados e clareza de direção, é possível alinhar recursos, focar o que importa e fortalecer o posicionamento da empresa.
Planejamento estratégico é, no fim, sobre organizar pensamento e ação. Definir prioridades. Usar melhor o que já existe. E preparar a empresa, de verdade, para os próximos ciclos.
Se esse tema faz sentido pra você ou pra sua empresa, estou por aqui.